REPARE NA FOTO - NÃO FOI ESSA QUE A POLÍCIA APRESENTOU, o garoto está sem roupa e virado pra cima, na foto da PM ele está de bruços e de roupa. O que mostra que o garoto foi morto junto com os pais. Esta foto foi tirada por celular, provavelmente por um dos policiais que esteve na cena do crime.
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Por que apesar dos
indícios apontarem para a inocência de Marcelo Pesseghini o garoto ainda é
considerado pela polícia o principal suspeito pela morte da família?
Cinco pessoas mortas: o pai, o
sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini, 40, a avó, de 65 anos e a tia-avó, de
55 anos, na casa da família, em Brasilândia (zona norte de SP). Segundo a
polícia Marcelo, um garoto de 13 anos é o único suspeito do crime. Normalmente
a polícia necessita de um bom tempo para apontar um suspeito; mas neste caso em
apenas dois dias o garoto Marcelo Pesseghini foi declarado o principal
suspeito, com 90% da chance, conforme alega a polícia de São Paulo.
Familiares, amigos e todo o povo
brasileiro acredita na inocência do menino. Muitos são os indícios que apontam
para inocência de Marcelo; mas a polícia insiste em manter a primeira versão: a
de principal suspeito. Enumerar todas as evidências seria quase impossível, mas
vamos tentar fazer um apanhado de algumas delas.
Segundo a polícia, Marcelo teria
dirigido o carro até a escola e voltado de carona. Se Marcelo levou o carro até
a escola por que não voltou com o mesmo carro e sim de carona? Quem era a
pessoa que deu carona para Marcelo? Essa mesma pessoa que deu a carona não
poderia estar escondida no carro que Marcelo supostamente teria dirigido? Se o
garoto tivesse dirigido o carro, o banco deveria estar com a posição adaptada
para idade do menino, mas o mesmo foi encontrado na posição de um adulto. Se
repararmos bem, o menino era um garoto de estatura baixa (1,52) e não
alcançaria os pés na parte de baixo (freios, acelerador) para então conseguir dirigir
o automóvel. Uma vizinha viu duas pessoas entrarem na casa pulando o muro no
horário do meio dia (um deles fardado) e ao sair declararam que todos estavam mortos. Quem eram
estas pessoas? Se a polícia está envolvida como acreditar que a perícia possa
ser imparcial? Se a família já estava morta ao meio dia por que somente às 19h
a polícia veio? Cerca de 30 policiais da Rota chegaram na casa antes da
perícia, o que não permitiu a conservação do local do crime. Uma janela da casa
estava com o cadeado arrebentado, o possível local que os verdadeiros
criminosos devam ter entrado para praticar o crime. Por que essa janela não foi
mencionada? O programa Fala Brasil mostrou o lacre arrebentado, e na reportagem
mencionou que a porta estava aberta logo depois do crime. Uma chave foi
encontrada embrulhada em papel no quintal da casa. Segundo a polícia a chave
não é da casa da família Pesseghini, o que significa que não foi utilizada para
entrarem na casa. Até por que já falamos da janela arrombada. Mas se a chave não
abre nenhuma porta da casa da vítima, de onde e de quem era a chave? Quem
perdeu a chave chegou a reclamar da falta da mesma? Com certeza quem perdeu a
chave necessitava da mesma para entrar na própria casa. Não tendo a chave para
entrar na própria casa, teria procurado uma casa de chaves para refazer as
mesmas, a não ser que já tivesse uma cópia, o que é menos provável. Normalmente
as pessoas levam apenas uma cópia consigo. Uma dica seria procurar por todas as
casas de cópias de chaves e verificar as chaves que foram feitas naquele dia.
As câmeras vizinhas às casas de cópias de chaves deveriam ser vistas para
verificação.
Com relação a roupa de Marcelo, o menino foi encontrado na cena do crime com uma roupa diferente da que aparecia na filmagem. Mas o que mais intriga é que numa foto postada in box para a página do face criada para falar do caso Marcelo aparece apenas de cueca e numa outra posição, totalmente diferente da versão da polícia. Nesta posição Marcelo está virado para cima e com a mão levantada, dura. O que mostra que a cena foi manipulada. Provavelmente a foto foi tirada por policiais que estiveram na cena do crime. Policiais sabem a verdade. Por que não falam a verdade? São todos cúmplices? Ameaças? A verdade precisa aparecer.
Marcelo foi assassinado
O sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini,
teria que ter se apresentado ao serviço às 5h da manhã. Por que os colegas não
ligaram ou não foram até a casa para verificar o que estaria acontecendo?
A cena do crime não foi
preservada. A posição dos corpos não condiz com um matador da
estatura do menino Marcelo. Os tiros são precisos, portanto não poderiam ter
sido proferido por uma criança. A posição de Marcelo, segundo o legista George
Sanguinetti não é a posição de alguém que tenha se suicidado e sim de uma
vítima. O menino foi assassinado afirma o legista.
Com relação a existência dos
resíduos de pólvora, Sanguinetti afirma categoricamente que segundo a medicina
legal, obrigatoriamente quando efetuam-se disparos de arma de fogo os resíduos
aparecem. Com relação às luvas encontradas no carro, ainda não foi apresentado
o resultado dos exames que pudessem apontar alguma substância ou que pudesse comprovar quem
utilizou a mesma. Por outro lado, o garoto não usaria luvas para dar o tiro
nele mesmo. E se tivesse usado estaria com elas nas mãos. As mãos do menino não tem resíduos de pólvora. Se disserem que ele
efetuou e deu negativo o exame residuográfico estamos indo de encontro com toda
a medicina legal, afirma Sanguinetti. Ou ainda teremos mais um motivo para
afirmar que após cinco disparos sem esses resíduos, Marcelo não utilizou as
armas, uma segunda pessoa os fez. A própria posição que Marcelo foi encontrado
não condiz com a de alguém que comete suicídio.
Qual o motivo teria levado a
polícia a não realizar exame em microscópio para observar resíduos dos tiros na
derme e na epiderme do garoto. Sanguinetti afirma que: Eles fizeram exames
somente com a lavagem das mãos em soro, mas deviam ter retirado pedaços da pele
do menino para investigar os resíduos e iriam encontrar. E os exames que
comprovariam se a família teria sido dopada? Onde está o exame? Ele foi ou não
realizado? Se a família dormia profundamente, de forma a não ouvir os outros
tiros, esse dormir era um dormir provocado, o uso de algum sonífero
pode ter sido ministrado propositalmente a família. Seria a única forma de
explicar a não reação da família. Se o sono fosse um sono normal teriam
acordado com o tiro, se mesmo com os tiros não acordaram só nos basta uma
conclusão, a família foi dopada e assassinada. Marcelo não foi o executor e
quem planejou tudo, o menino, com certeza foi mais uma das vítimas. Por dias
sustentou-se a tese de que somente um tiro teria sido dado em cada uma das
vítimas, agora, onze dias depois do crime, fala-se que uma das vítimas, teria
um tiro no punho. Mais uma armação para depor contra o menino. Este tiro no
punho seria uma tese para que mostrasse uma defesa da vítima, que ela não
estaria dormindo. O que não pode ser verdade. O primeiro exame mostrou que
somente cinco tiros saíram da arma 4.0 encontrada, a não se que uma outra
pessoa tenha usado uma arma que não apareceu. O que não só mostraria a presença
de uma segunda pessoa. Mas com certeza essa foi um a tese para acreditarmos que
houve reação e que não foi tão pacifico. Mas sabemos esse tiro não ocorreu. O
exame não comprovou isto, este é apenas mais uma forma de tentar confundir as pessoas.
A arma utilizada no crime foi uma 4.0, uma arma pesada. Quando uma arma destas
é utilizada é de praxe que o sangue jorre para o atirador. Mas não havia sangue
em nenhuma das vítimas; nenhuma roupa foi encontrada com sangue. Marcelo teria
matado a família, trocado a roupa de todos e a própria roupa? Onde estariam as
roupas com sangue? Marcelo com certeza não teria força nem tempo para fazer
tudo isso. Com certeza o garoto também não tinha conhecimento de que produto
poderia utilizar para fazer uma limpeza dessas sem deixar vestígios.
Cena do Crime
O que os
cerca de 30 policiais fizeram antes da perícia chegar? Os policiais do 18º.
Batalhão serão investigados? As denuncias da cabo, mesmo que não tenham sido
formalizadas por ela, mas foram pelo major Gomes serão levadas em conta?
Fala-se de um churrasco que teria ocorrido no domingo. Os convidados eram colegas de batalhão. Teria sido no churrasco que iniciou-se toda trama? Foi neste churrasco que a família foi dopada? Na segunda feira a família foi encontrada morta em colchões, por que estavam em quartos, em suas camas? Colegas da Rota teriam dormido na casa? Seria uma forma de garantir o serviço assim que todos dormissem? As duas pessoas que pularam o muro estariam vindo pela primeira vez na cena do crime, teria sido naquele momento os tiros? Acredito que não. Os motivos poderiam ser dois: ou voltaram para garantir que estavam todos mortos somente. Foi o que declararam ao sair. Ou voltaram para buscar por algo. Talvez pela chave encontrada no quintal? Talvez pelo celular ou por alguma pista esquecida? Percebemos que todos os indícios apontam
para uma única conclusão: A família foi vítima de uma execução. Queima de
arquivo. Marcelo não se suicidou, foi mais uma vítima. Em muitos depoimentos de
pessoas que conviviam com o garoto e em notícias anteriores o menino foi descrito
como uma criança normal; tanto por vizinhos como pela direção, colegas de
escolas e parentes. E o carro que rondava a casa? Tudo precisa ser verificado.
Depoimentos
Depoimento de um colega do menino trazem outras
conclusões, a de que o garoto declarava planejar se tornar um Matador de Aluguel. Primeiro falavam de um garoto, colega de Marcelo, mas que não se manifestou na TV. Em uma
entrevista uma menina, suposta colega de Marcelo afirma que o garoto usava
armas. E o garoto que fez a primeira declaração onde estava? Por que este primeiro colega não
reafirmou o depoimento perante a TV? Estariam estes colegas sendo ameaçados? Famílias e
vizinhos estariam sofrendo ameaça de morte? O que percebemos é que existe uma
insistência para que o garoto seja apontado a toda força como o responsável
pelo crime. Depoimentos das pessoas ligadas à família diziam que o menino era
carinhoso com o pai e com a família e era muito apegado a avó que cuidava dele.
Segundo familiares e vizinhos, o menino dizia que queria ser como o pai, um
policial da Rota. Por que esta versão não foi apresentada? Muito óbvio: a polícia
está envolvida, a própria polícia foi a executora do crime e o caso é muito
mais grave e envolve muito mais pessoas do que podemos imaginar. O que está
havendo é um complô para apontar como suspeito o garoto, para que os principais
criminosos não sejam identificados.
A cabo Andreia Regina Bovo
Pesseghini, 36, soube da participação de policiais do 18º. Batalhão em roubo a
caixas eletrônicos e até foi convidada para participar dos crimes. Como a cabo
teria negado e ainda comunicou o fato ao seu superior, capitão Fábio Paganotto,
então comandante da 1ª Companhia do 18º batalhão, foi executada. Dizem que Paganotto
tentou apurar o fato e acabou transferido, posteriormente, para o 9º batalhão. Paganotto
foi um dos policiais que se envolveram, com PMs da Rota, na ocorrência que
deixou seis suspeitos mortos em uma suposta tentativa de roubo a caixas
eletrônicos no supermercado Comprebem, em Parada de Taipas (zona norte de SP),
em agosto de 2011. A cabo sabia desse envolvimento? Provavelmente não, ou teria
feito a denúncia a outro comandante.
Entrevista à Rádio
O major Olímpio Gomes comunicou
essa informação ao corregedor da PM, o coronel Rui Conegundes. A PM não quis se
pronunciar sobre o afastamento nem sobre as declarações de Gomes. O tenente-coronel
Wagner Dimas, comandante do 18º batalhão, sem saber que estava sendo gravado disse
em entrevista à Rádio Bandeirantes que a cabo havia delatado colegas envolvidos
em roubo a caixas eletrônicos e que não acreditava que o menino fosse o responsável
pelas mortes. No dia seguinte, ele foi chamado para depor na Corregedoria da PM
e desmentiu os fatos. Dimas foi afastado do comando do 18º batalhão. Seria um
grande indício que não somente a polícia estaria envolvida, mas a cúpula
também? Se não fosse assim, por que a própria polícia insiste em declarar
Marcelo como culpado pelo crime que na verdade foi vítima? Por que quando a cabo
fez a denúncia, seu superior direto foi transferido? Além disso, o tenente coronel
Wagner Dimas, também pediu seu afastamento por motivos de “saúde”. Deve ser
mesmo que além de estar envolvido deva ter sido ameaçado se continuasse
falando, se voltasse a afirmar que o menino era inocente e que a cabo denunciou
os colegas do batalhão. Sua única alternativa foi voltar atrás e negar tudo. O
que significa que quem não compactuar com a mentira de que Marcelo é o único culpado
será ameaçado de morte.
Por: Ismênia Nunes
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MARCELO NÃO ESTAVA SOZINHO NO CARRO
https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=1W4ivTdnsLs
Perita Maria do Rosário Mathias Serafim comenta caso Pesseghini: ‘Tenho dúvida’
http://tvg.globo.com/programas/programa-do-jo/O-Programa/noticia/2013/08/perita-maria-do-rosario-mathias-serafim-comenta-caso-pesseghini-tenho-duvida.html
Reportagem sobre as declarações do coronel Wagner Dimas
Escola desmente que Marcelo tenha tido qualquer atitude estranha. "Mesmo jeitinho carinhoso, não demonstrando qualquer comportamento anormal."
http://g1.globo.com/videos/sao-paulo/sptv-1edicao/t/edicoes/v/pm-que-teria-sido-morta-pelo-filho-denunciou-colegas-diz-ex-chefe/2744088/
A cabo Andreia fez denuncia contra os colegas (talvez não formalizou) mas não participou de investigação já que ela foi morta antes disso. O fato de do coronel negar tudo o que já disse é ainda mais suspeito. Se foi chamado na corregedoria e depois disto negou a ordem de negar veio da corregedoria. Então o envolvimento vem de cima?