domingo, 25 de agosto de 2013

MARCELO PESSEGHINI NÃO ESTAVA SÓ NO CARRO


A VERDADE SEMPRE APARECE!!
VÍDEO MOSTRA QUE O MARCELINHO NÃO ESTAVA SÓ NO CARRO.
http://www.youtube.com/watch?v=1W4ivTdnsLs&feature=youtu.be



VEJA TAMBÉM - GRUPO ORGANIZADO DE PMs NO CRIME EM SP

sexta-feira, 23 de agosto de 2013

OAB-SC cobra garantia para casamentos homoafetivos

A OAB-SC enviou ofício à Corregedoria-Geral do Ministério Público Estadual cobrando a garantia da realização de casamentos homoafetivos no Estado, conforme direito já assegurado pela Justiça. O documento, assinado pelos presidentes da OAB-SC, Tullo Cavallazzi Filho, e da Comissão de Diversidade Sexual, Ricardo Waick, solicitou ainda providências em relação ao promotor Henrique Limongi, da 13ª Promotoria de Registros Públicos da Capital, que tem seguidamente negado pedidos de casamento entre pessoas do mesmo sexo.


O ofício da OAB-SC é fundamentado em várias decisões da Justiça, como o reconhecimento do Supremo Tribunal Federal à união estável entre pessoas do mesmo sexo, além de determinações do Conselho Nacional de Justiça, do Tribunal de Justiça de Santa Catarina e da Vara de Sucessões e Registros Públicos. “A atuação deste Promotor de Justiça, neste caso, tem afrontado a imagem desta ilustre instituição que é o Ministério Público de Santa Catarina, conhecido pelo combate às discriminações e defesa das minorias”, diz o documento.

Enviado por Juliano Nunes -  All Press Com
Fonte: Assessoria de Comunicação da OAB-SC

sábado, 17 de agosto de 2013

Presunção de inocência e direito à honra no caso Pesseghini

 


A Constituicão Federal consagra em seu artigo 5, LVII o principio da presunção de inocência (ou não culpabilidade), estabelecendo que ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.


Trata-se de um dos mais importantes institutos do ordenamento jurídico brasileiro, garantindo a proteção da dignidade humana, na medida que impede que alguém seja considerado culpado sem um julgamento pautado no contraditório e na ampla defesa, que devem ser observados até o encerramento do processo. O princípio em questão é um instrumento limitador ao poder estatal.
No contexto jurídico internacional a garantia de presunção de inocência também pode ser observada no artigo XI da Declaração Universal dos Direitos Humanas, artigo 8.º, n.º 2 do Pacto de San José da Costa Rica e no artigo 14, 2 do Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos.
Nesse sentido, não é dever do acusado provar sua inocência, que deve ser presumida em caso de dúvida, mas sim dever de quem acusa provar a autoria. Ademais, o silêncio do acusado jamais pode ser interpretado como indício de culpabilidade, mas sim como garantia de autodefesa.
Não é de hoje que observamos casos de grande repercussão nacional nos quais a mídia, ao abordar o assunto, trata o acusado como se já fosse de fato um condenado e como se sua culpa tivesse sido comprovada. Foi esse o observado, por exemplo, nos casos do casal Nardoni, goleiro Bruno e recentemente no caso da chacina da Brasilândia, na cidade de São Paulo, na qual se tem atribuído a autoria da morte dos pais, da avó e da tia-avó ao garoto de 13 anos Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, que depois teria se suicidado.
No caso do jovem Marcelo Eduardo, o garoto não está mais presente para arcar com as consequências das acusações precoces por parte da polícia e da grande mídia nacional, mas o casal Nardoni já havia sido nacionalmente condenado pela mídia antes mesmo de ser judicialmente condenado, bem como o goleiro Bruno, que ainda não foi julgado.
Tanto a polícia quanto a mídia certamente deveriam tratar casos semelhantes, em que não há confissão do crime, de forma mais cautelosa, primando pela garantia da presunção de não culpa. Não cabe à polícia, à mídia e tampouco à sociedade julgar antecipadamente crime algum e apontar para um ou outro acusado como autor do fato.
Cabe à polícia investigar os fatos, cabe à mídia informar a sociedade, porém respeitando direitos constitucionalmente garantidos aos acusados, bem como procedimentos formais. A tarefa de julgar é do poder judiciário, e somente após o trânsito em julgado de sentença condenatória é que um acusado pode ser considerado culpado por uma imputação.
Sem adentrar no mérito do caso, o que se pode observar no recente caso de Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini foi um total desrespeito aos procedimentos formais que deveriam ser observados pela polícia, uma desordem generalizada na cena do crime, que não foi preservada da maneira adequada, havendo informações que antes da chegada da perícia havia cerca de trinta policiais no interior da casa, o que notoriamente não colabora na preservação de uma cena de crime.
O artigo 6º do Código de Processo Civil estabelece categoricamente em seu inciso I que logo que tiver conhecimento da prática de infração penal a autoridade policial deverá dirigir-se ao local providenciando para que não se alterem o estado e a conservação das coisas até a chegada dos peritos criminais. Pelas informações trazidas até o momento não foi o que pudemos observar no caso da chacina da Brasilândia.
Ainda que não esteja mais vivo, a família do jovem Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini tem o direito de ver preservada a honra do garoto. Nesse contexto, é imprescindível que tanto a polícia quanto os veículos de comunicação abordem não apenas esse, mas também eventuais casos futuros, de maneira mais técnica, menos sensacionalista e condizente com os direitos dos acusados e suas famílias, tendo em vista que vivemos em um Estado Democrático de Direito no qual a Constituição Federal, como lei suprema, deve ser respeitada por todos, inclusive e principalmente pelo próprio poder público, de modo a evitar abuso de direito.


 Por: Roberta Raphaelli Pioli (advogada)
 Fonte: Última Instância

História mal contada (Família Pesseghini)

A polícia insiste na tese de que garoto de 13 anos matou a família e se suicidou, mas até agora investigações trazem mais dúvidas do que respostas

 

Natália Mestre
Fonte: Isto é

A chacina da Vila Brasilândia, na qual morreram cinco integrantes de uma família de PMs, continua com mais interrogações do que respostas. A polícia civil de São Paulo segue sustentando que o garoto Marcelo Bovo Pesseghini, 13 anos, é o único suspeito dos crimes. As investigações apontam que o adolescente havia formado no colégio um “grupo de assassinos” para o qual teria falado da intenção de matar os pais, mas muitos pontos ainda não estão esclarecidos e a informação de que a cabo Andréia Regina Bovo Pesseghini, 36 anos, teria delatado colegas envolvidos no roubo de caixas eletrônicos abre o leque de possibilidades que colocam em dúvida o que vem sendo sustentado pelo delegado responsável pelo caso. A própria chefe do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), delegada Elisabete Sato, disse na semana passada que há a possibilidade de crime passional ou vingança. “Ainda na cena do crime, vários PMs que trabalhavam com Andréia vieram me dizer que poderia se tratar de uma ‘treta de polícia’, ou seja, jargão policial que significa vingança de policial corrupto contra o honesto”, disse o deputado estadual Major Olímpio Gomes (PDT) à ISTOÉ. “Um dos comandantes ainda chegou a me dizer que era bem possível que o autor dos crimes estivesse lá, entre nós, fingindo uma cara triste.”
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 PLANO
Segundo a polícia, Marcelo Pesseghini, 13 anos (na foto com os pais),
havia formado no colégio um "grupo de assassinos" para
o qual teria falado da intenção de matar os familiares

 O comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Wagner Dimas, chefe de Andréia, foi o primeiro a levantar essa suspeita, em entrevista à Rádio Bandeirantes horas após o crime. No dia seguinte, para a Corregedoria da PM e para o DHPP, ele voltou atrás e disse ter se confundido. Em nota, o comando da Polícia Militar do Estado de São Paulo informou, na quarta-feira 14, que o tenente-coronel foi afastado para tratamento de saúde no programa de apoio psicológico da corporação. “Estão querendo destruir a carreira dele, chamá-lo de louco, mas eu confirmo que essa denúncia é verdadeira”, afirma o Major Olímpio. O Major disse ainda que, depois da declaração de Dimas, ele mesmo reiterou a denúncia à Corregedoria e acrescentou que Andréia teria sido convidada para fazer parte do esquema no segundo semestre de 2011 e se negado. Ela teria comunicado o fato ao tenente-coronel Fabio Paganotto, seu superior na época, que foi transferido de Batalhão no dia 15 de dezembro, após averiguar as denúncias e sofrer ameaças. “Policiais de várias patentes me confirmaram que existia um calhamaço de provas contra todos os envolvidos. Quero saber onde foi parar esse registro oficial que a Corregedoria diz agora que nunca existiu”, afirma.
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DENÚNCIA
O deputado estadual Major Olímpio foi um dos primeiros a chegar  no
local do crime, onde vários PMs disseram a ele acreditar em vingança
de policiais corruptos. A cabo Andréia havia denunciado colegas

 
A cena do crime é outro ponto controverso. A delegada Elisabete Sato afirmou na semana passada que o local “não estava idôneo”, ou seja, preservado para a perícia, no momento em que a polícia civil foi atender a ocorrência. Trata-se de uma constatação importante, pois seria impossível alguém dar um tiro na própria cabeça, alterar o cenário do crime e depois morrer. Estima-se que cerca de 200 policiais rondavam a rua e 30 chegaram a entrar na casa. A posição do braço de Marcelo, que teria cometido suicídio, segundo a polícia, causa estranheza. As fotos mostram o corpo do menino sobre o colchão da sala, com o braço esquerdo dobrado na lateral e para baixo e a mão que segurava a arma não estava tesa e fechada. Peritos ouvidos por ISTOÉ afirmam que, por força do impacto da pistola .40, o menino deveria estar com o braço esticado e a mão fechada. Isso pode ser um indicativo de que o adolescente teria, na verdade, sido assassinado e a arma colocada em sua mão.
É estranha também a conduta dos companheiros de batalhão do sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini, 40 anos, pai de Marcelo. Ele estava escalado, na manhã da segunda-feira 5, para participar de uma operação contra a facção criminosa PCC em Presidente Wenceslau. “O sargento deveria se apresentar ao batalhão às 5h para seguir em comboio às 8h e não compareceu. Não entendo como a polícia não foi averiguar o ocorrido. Se tivesse feito isso, o menino poderia estar vivo”, afirma o Major Olímpio, para quem essa falha foi determinante para ampliar a tragédia e semear a confusão nas investigações. “Politicamente e estrategicamente, para o governo do Estado e a Secretaria de Segurança Pública, é conveniente que o menino seja mesmo o autor dessa chacina. Se for confirmada vingança policial, seria a demonstração pública de uma falta de controle da PM por parte do Estado”, afirma ele.


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Também é difícil entender como, em uma cidade tão monitorada como São Paulo, não apareceram imagens de Marcelo dirigindo o carro da mãe até a escola, sozinho ou acompanhado. Ou mesmo por que o par de luvas que a polícia diz ter encontrado no banco de trás do carro só apareceu dois dias depois de o veículo ter sido apreendido para ser periciado. Enquanto isso, pichações dizendo que Marcelinho é inocente e pedindo que a verdade venha à tona estão presentes tanto na casa da família quanto no colégio particular na Freguesia do Ó, onde o adolescente estudava. 

ATENÇÃO - COMPARE A FOTO DE CIMA COM ESSA ABAIXO AQUI O GAROTO NÃO ESTÁ NEM NO COLCHÃO, NEM DE ROUPA E NEM NESTA POSIÇÃO. 


Por que essa foto não foi mostrada? 


 Fonte:  http://www.istoe.com.br/reportagens/319539_HISTORIA+MAL+CONTADA


sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Indícios apontam para a inocência de Marcelo Pesseghini



 photo
REPARE NA FOTO - NÃO FOI ESSA QUE A POLÍCIA APRESENTOU, o garoto está sem roupa e virado pra cima, na foto da PM ele está de bruços e de roupa. O que mostra que o garoto foi morto junto com os pais. Esta foto foi tirada por celular, provavelmente por um dos policiais que esteve na cena do crime.

 http://telmalobao.spaceblog.com.br/2496723/MARCELO-PESSEGHINI-DE-CUECA-MORTO/



Por que apesar dos indícios apontarem para a inocência de Marcelo Pesseghini o garoto ainda é considerado pela polícia o principal suspeito pela morte da família?

Cinco pessoas mortas: o pai, o sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini, 40, a avó, de 65 anos e a tia-avó, de 55 anos, na casa da família, em Brasilândia (zona norte de SP). Segundo a polícia Marcelo, um garoto de 13 anos é o único suspeito do crime. Normalmente a polícia necessita de um bom tempo para apontar um suspeito; mas neste caso em apenas dois dias o garoto Marcelo Pesseghini foi declarado o principal suspeito, com 90% da chance, conforme alega a polícia de São Paulo.
Familiares, amigos e todo o povo brasileiro acredita na inocência do menino. Muitos são os indícios que apontam para inocência de Marcelo; mas a polícia insiste em manter a primeira versão: a de principal suspeito. Enumerar todas as evidências seria quase impossível, mas vamos tentar fazer um apanhado de algumas delas.
Segundo a polícia, Marcelo teria dirigido o carro até a escola e voltado de carona. Se Marcelo levou o carro até a escola por que não voltou com o mesmo carro e sim de carona? Quem era a pessoa que deu carona para Marcelo? Essa mesma pessoa que deu a carona não poderia estar escondida no carro que Marcelo supostamente teria dirigido? Se o garoto tivesse dirigido o carro, o banco deveria estar com a posição adaptada para idade do menino, mas o mesmo foi encontrado na posição de um adulto. Se repararmos bem, o menino era um garoto de estatura baixa (1,52) e não alcançaria os pés na parte de baixo (freios, acelerador) para então conseguir dirigir o automóvel. Uma vizinha viu duas pessoas entrarem na casa pulando o muro no horário do meio dia (um deles fardado) e ao sair declararam que todos estavam mortos. Quem eram estas pessoas? Se a polícia está envolvida como acreditar que a perícia possa ser imparcial? Se a família já estava morta ao meio dia por que somente às 19h a polícia veio? Cerca de 30 policiais da Rota chegaram na casa antes da perícia, o que não permitiu a conservação do local do crime. Uma janela da casa estava com o cadeado arrebentado, o possível local que os verdadeiros criminosos devam ter entrado para praticar o crime. Por que essa janela não foi mencionada? O programa Fala Brasil mostrou o lacre arrebentado, e na reportagem mencionou que a porta estava aberta logo depois do crime. Uma chave foi encontrada embrulhada em papel no quintal da casa. Segundo a polícia a chave não é da casa da família Pesseghini, o que significa que não foi utilizada para entrarem na casa. Até por que já falamos da janela arrombada. Mas se a chave não abre nenhuma porta da casa da vítima, de onde e de quem era a chave? Quem perdeu a chave chegou a reclamar da falta da mesma? Com certeza quem perdeu a chave necessitava da mesma para entrar na própria casa. Não tendo a chave para entrar na própria casa, teria procurado uma casa de chaves para refazer as mesmas, a não ser que já tivesse uma cópia, o que é menos provável. Normalmente as pessoas levam apenas uma cópia consigo. Uma dica seria procurar por todas as casas de cópias de chaves e verificar as chaves que foram feitas naquele dia. As câmeras vizinhas às casas de cópias de chaves deveriam ser vistas para verificação.
Com relação a roupa de Marcelo, o menino foi encontrado na cena do crime com uma roupa diferente da que aparecia na filmagem. Mas o que mais intriga é que numa foto postada in box para a página do face criada para falar do caso Marcelo aparece apenas de cueca e numa outra posição, totalmente diferente da versão da polícia. Nesta posição Marcelo está virado para cima e com a mão levantada, dura. O que mostra que a cena foi manipulada. Provavelmente a foto foi tirada por policiais que estiveram na cena do crime. Policiais sabem a verdade. Por que não falam a verdade? São todos cúmplices? Ameaças? A verdade precisa aparecer.

Marcelo foi assassinado

 O sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini, teria que ter se apresentado ao serviço às 5h da manhã. Por que os colegas não ligaram ou não foram até a casa para verificar o que estaria acontecendo?
A cena do crime não foi preservada. A posição dos corpos não condiz com um matador da estatura do menino Marcelo. Os tiros são precisos, portanto não poderiam ter sido proferido por uma criança. A posição de Marcelo, segundo o legista George Sanguinetti não é a posição de alguém que tenha se suicidado e sim de uma vítima. O menino foi assassinado afirma o legista.

 Com relação a existência dos resíduos de pólvora, Sanguinetti afirma categoricamente que segundo a medicina legal, obrigatoriamente quando efetuam-se disparos de arma de fogo os resíduos aparecem. Com relação às luvas encontradas no carro, ainda não foi apresentado o resultado dos exames que pudessem apontar alguma substância ou que pudesse comprovar quem utilizou a mesma. Por outro lado, o garoto não usaria luvas para dar o tiro nele mesmo. E se tivesse usado estaria com elas nas mãos. As mãos do menino não tem resíduos de pólvora. Se disserem que ele efetuou e deu negativo o exame residuográfico estamos indo de encontro com toda a medicina legal, afirma Sanguinetti. Ou ainda teremos mais um motivo para afirmar que após cinco disparos sem esses resíduos, Marcelo não utilizou as armas, uma segunda pessoa os fez. A própria posição que Marcelo foi encontrado não condiz com a de alguém que comete suicídio.

Qual o motivo teria levado a polícia a não realizar exame em microscópio para observar resíduos dos tiros na derme e na epiderme do garoto. Sanguinetti afirma que: Eles fizeram exames somente com a lavagem das mãos em soro, mas deviam ter retirado pedaços da pele do menino para investigar os resíduos e iriam encontrar. E os exames que comprovariam se a família teria sido dopada? Onde está o exame? Ele foi ou não realizado? Se a família dormia profundamente, de forma a não ouvir os outros tiros, esse dormir era um dormir provocado, o uso de algum sonífero pode ter sido ministrado propositalmente a família. Seria a única forma de explicar a não reação da família. Se o sono fosse um sono normal teriam acordado com o tiro, se mesmo com os tiros não acordaram só nos basta uma conclusão, a família foi dopada e assassinada. Marcelo não foi o executor e quem planejou tudo, o menino, com certeza foi mais uma das vítimas. Por dias sustentou-se a tese de que somente um tiro teria sido dado em cada uma das vítimas, agora, onze dias depois do crime, fala-se que uma das vítimas, teria um tiro no punho. Mais uma armação para depor contra o menino. Este tiro no punho seria uma tese para que mostrasse uma defesa da vítima, que ela não estaria dormindo. O que não pode ser verdade. O primeiro exame mostrou que somente cinco tiros saíram da arma 4.0 encontrada, a não se que uma outra pessoa tenha usado uma arma que não apareceu. O que não só mostraria a presença de uma segunda pessoa. Mas com certeza essa foi um a tese para acreditarmos que houve reação e que não foi tão pacifico. Mas sabemos esse tiro não ocorreu. O exame não comprovou isto, este é apenas mais uma forma de tentar confundir as pessoas. A arma utilizada no crime foi uma 4.0, uma arma pesada. Quando uma arma destas é utilizada é de praxe que o sangue jorre para o atirador. Mas não havia sangue em nenhuma das vítimas; nenhuma roupa foi encontrada com sangue. Marcelo teria matado a família, trocado a roupa de todos e a própria roupa? Onde estariam as roupas com sangue? Marcelo com certeza não teria força nem tempo para fazer tudo isso. Com certeza o garoto também não tinha conhecimento de que produto poderia utilizar para fazer uma limpeza dessas sem deixar vestígios.

Cena do Crime

 O que os cerca de 30 policiais fizeram antes da perícia chegar? Os policiais do 18º. Batalhão serão investigados? As denuncias da cabo, mesmo que não tenham sido formalizadas por ela, mas foram pelo major Gomes serão levadas em conta?
Fala-se de um churrasco  que teria ocorrido no domingo. Os convidados eram colegas de batalhão. Teria sido no churrasco que iniciou-se toda trama? Foi neste churrasco que a família foi dopada? Na segunda feira a família foi encontrada morta em colchões, por que estavam em quartos, em suas camas? Colegas da Rota teriam dormido na casa? Seria uma forma de garantir o serviço assim que todos dormissem? As duas pessoas que pularam o muro estariam vindo pela primeira vez na cena do crime, teria sido naquele momento os tiros? Acredito que não. Os motivos poderiam ser dois: ou voltaram para garantir que estavam todos mortos somente. Foi o que declararam ao sair. Ou voltaram para buscar por algo. Talvez pela chave encontrada no quintal? Talvez pelo celular ou por alguma pista esquecida? Percebemos que todos os indícios apontam para uma única conclusão: A família foi vítima de uma execução. Queima de arquivo. Marcelo não se suicidou, foi mais uma vítima. Em muitos depoimentos de pessoas que conviviam com o garoto e em notícias anteriores o menino foi descrito como uma criança normal; tanto por vizinhos como pela direção, colegas de escolas e parentes. E o carro que rondava a casa? Tudo precisa ser verificado.

Depoimentos

 Depoimento de um colega do menino trazem outras conclusões, a de que o garoto declarava planejar se tornar um Matador de Aluguel. Primeiro falavam de um garoto, colega de Marcelo, mas que não se manifestou na TV. Em uma entrevista uma menina, suposta colega de Marcelo afirma que o garoto usava armas. E o garoto que fez a primeira declaração onde estava? Por que este primeiro colega não reafirmou o depoimento perante a TV? Estariam estes colegas sendo ameaçados? Famílias e vizinhos estariam sofrendo ameaça de morte? O que percebemos é que existe uma insistência para que o garoto seja apontado a toda força como o responsável pelo crime. Depoimentos das pessoas ligadas à família diziam que o menino era carinhoso com o pai e com a família e era muito apegado a avó que cuidava dele. Segundo familiares e vizinhos, o menino dizia que queria ser como o pai, um policial da Rota. Por que esta versão não foi apresentada? Muito óbvio: a polícia está envolvida, a própria polícia foi a executora do crime e o caso é muito mais grave e envolve muito mais pessoas do que podemos imaginar. O que está havendo é um complô para apontar como suspeito o garoto, para que os principais criminosos não sejam identificados.
A cabo Andreia Regina Bovo Pesseghini, 36, soube da participação de policiais do 18º. Batalhão em roubo a caixas eletrônicos e até foi convidada para participar dos crimes. Como a cabo teria negado e ainda comunicou o fato ao seu superior, capitão Fábio Paganotto, então comandante da 1ª Companhia do 18º batalhão, foi executada. Dizem que Paganotto tentou apurar o fato e acabou transferido, posteriormente, para o 9º batalhão. Paganotto foi um dos policiais que se envolveram, com PMs da Rota, na ocorrência que deixou seis suspeitos mortos em uma suposta tentativa de roubo a caixas eletrônicos no supermercado Comprebem, em Parada de Taipas (zona norte de SP), em agosto de 2011. A cabo sabia desse envolvimento? Provavelmente não, ou teria feito a denúncia a outro comandante.

Entrevista à Rádio
O major Olímpio Gomes comunicou essa informação ao corregedor da PM, o coronel Rui Conegundes. A PM não quis se pronunciar sobre o afastamento nem sobre as declarações de Gomes. O tenente-coronel Wagner Dimas, comandante do 18º batalhão, sem saber que estava sendo gravado disse em entrevista à Rádio Bandeirantes que a cabo havia delatado colegas envolvidos em roubo a caixas eletrônicos e que não acreditava que o menino fosse o responsável pelas mortes. No dia seguinte, ele foi chamado para depor na Corregedoria da PM e desmentiu os fatos. Dimas foi afastado do comando do 18º batalhão. Seria um grande indício que não somente a polícia estaria envolvida, mas a cúpula também? Se não fosse assim, por que a própria polícia insiste em declarar Marcelo como culpado pelo crime que na verdade foi vítima? Por que quando a cabo fez a denúncia, seu superior direto foi transferido? Além disso, o tenente coronel Wagner Dimas, também pediu seu afastamento por motivos de “saúde”. Deve ser mesmo que além de estar envolvido deva ter sido ameaçado se continuasse falando, se voltasse a afirmar que o menino era inocente e que a cabo denunciou os colegas do batalhão. Sua única alternativa foi voltar atrás e negar tudo. O que significa que quem não compactuar com a mentira de que Marcelo é o único culpado será ameaçado de morte.

Por: Ismênia Nunes


CLIQUE AQUI - VEJA OS VÍDEOS

MARCELO NÃO ESTAVA SOZINHO NO CARRO
 https://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=1W4ivTdnsLs 
 

Perita Maria do Rosário Mathias Serafim comenta caso Pesseghini: ‘Tenho dúvida’

 http://tvg.globo.com/programas/programa-do-jo/O-Programa/noticia/2013/08/perita-maria-do-rosario-mathias-serafim-comenta-caso-pesseghini-tenho-duvida.html



Reportagem sobre as declarações do coronel Wagner Dimas Escola desmente que Marcelo tenha tido qualquer atitude estranha. "Mesmo jeitinho carinhoso, não demonstrando qualquer comportamento anormal."

 http://g1.globo.com/videos/sao-paulo/sptv-1edicao/t/edicoes/v/pm-que-teria-sido-morta-pelo-filho-denunciou-colegas-diz-ex-chefe/2744088/
 
A cabo Andreia fez denuncia contra os colegas (talvez não formalizou) mas não participou de investigação já que ela foi morta antes disso.  O fato de do coronel negar tudo o que já disse é ainda mais suspeito. Se foi chamado na corregedoria e depois disto negou a ordem de negar veio da corregedoria. Então o envolvimento vem de cima?

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Legista diz que menino Marcelo foi assassinado

 

Legista contesta versão da polícia e explica que filho de PMs não cometeu suicídio


Fonte: Folha Social

O médico legista e professor da Ufal (Universidade Federal de Alagoas) George Sanguinetti, que ficou conhecido por refazer o laudo das mortes do casal Paulo Cesar Farias e Suzana Marcolino e apontar que eles foram assassinados em 1996, afirmou que o filho do casal de policiais militares paulistas Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13, também foi assassinado junto com os pais.

Ao analisar as fotos da sala em que Marcelo e os pais foram encontrados mortos, Sanguinetti foi categórico ao afirmar que a posição do corpo do adolescente não é compatível com a de um suicídio, e sim, com a de um assassinato.

“Há muita clareza nas posições dos corpos, que mostram que os três foram assassinados. Ao fazer os cálculos de corpos com estatura semelhantes à da mãe e do filho, podemos observar que todos foram mortos por outra pessoa”, disse Sanguinetti, explicando em um cenário montado com um colchão no chão e um boneco na posição semelhante à qual Marcelo foi encontrado morto.

“A posição em que o corpo do menino caiu, com a mão direita em cima do lado esquerdo da cabeça e o braço esquerdo dobrado para trás, com a palma mão esquerda aberta para cima, não é compatível com a posição de um suicida, e sim, com a de uma pessoa que foi assassinada. A arma do crime também não está no local compatível, que iria aparecer na foto em cima da cama ou próximo aos joelhos do menino”, explicou Sanguinetti.

Para ele, a equipe da perícia precisa refazer os cálculos do trajeto dos corpos ao serem atingidos pelos projéteis porque a conclusão está equivocada ao afirmar que o menino assassinou os pais e depois se matou. Ele explicou que não é impossível refazer os cálculos mesmo com o cenário desfeito e que os peritos devem se basear nas imagens para concluir “claramente” que o menino também foi vítima.

“Apesar de as pessoas próximas ao menino dizerem que ele sabia atirar, a forma como cada um deles foi morto, com apenas um tiro na cabeça, é de atirador profissional. Por mais que o menino tivesse habilidade, ele iria efetuar mais de um disparo para atingir os corpos dos pais e para se certificar de que eles teriam morrido”, argumentou o legista.

Sanguinetti disse que também seguiu os cálculos da medicina legal para afirmar que o corpo de Andreia foi colocado no local em que foi encontrado. Para ele, a policial não foi morta na posição fetal. “A parte do corpo que ficou suspensa na cama corresponde a 15% da massa [corporal da vítima], e o peso restante iria fazer o corpo ser arrastado para o chão. Jamais, ao levar um tiro, o corpo conseguiria se manter em uma posição que a parte mais leve seguraria a parte mais pesada, a não ser que já estivesse com rigidez cadavérica, como podemos observar na foto.”

O legista também questionou o argumento de que não foi detectada a presença de chumbo, antimônio, bário e pólvora nas mãos do menino, e que, ao efetuar supostamente os cinco disparos que mataram o adolescente, os pais, a avó Benedita de Oliveira Bovo, 67, e a tia Bernadete Oliveira da Silva, 55, o polegar e a parte dorsal da mão esquerda, obrigatoriamente, teriam algum vestígio.

“Informaram que o menino era sinistro e nem a mão esquerda, a provável a ser usada para fazer os disparos, e nem direita apareceram com resíduos de tiros. Obrigatoriamente quando efetuam-se disparos de arma de fogo os resíduos aparecem. Se disserem que ele efetuou e deu negativo o exame residuográfico estamos indo de encontro com toda a medicina legal”, afirmou

O médico legista questionou ainda o porquê da equipe de criminalistas não realizar exame em microscópio para observar resíduos dos tiros na derme e na epiderme do garoto. “Eles fizeram exames somente com a lavagem das mãos em soro, mas deviam ter retirado pedaços da pele do menino para investigar os resíduos e iriam encontrar”, disse.

Sanguinetti disse que também analisou os relatos do cenário da casa dos PMs paulistas assassinados e afirmou que a equipe de peritos só observou se o portão e a porta estavam intactos, sem sinais de arrombamento. “Tinha uma janela com o cadeado arrombado e eles ignoraram a informação da cena. Provavelmente a pessoa que matou os cinco entrou pelo local.”

Cabo morta foi convidada por PMs a roubar caixas eletrônicos

14/08/2013 - 03h40

fonte - Folha de São Paulo
GIBA BERGAMIM JR
DE SÃO PAULO
JOSMAR JOZINO
DO "AGORA"


A cabo Andreia Regina Bovo Pesseghini, 36, morta com a família na semana passada, foi convidada por PMS a participar de um roubo de caixa eletrônico. A declaração foi dada ontem pelo deputado major Olímpio Gomes (PDT). O parlamentar comunicou essa informação anteontem ao corregedor da PM, o coronel Rui Conegundes.
Segundo a polícia, o filho da cabo, Marcelo Eduardo Bovo Pesseghini, 13, é o principal suspeito de ter matado a mãe, o pai, o sargento da Rota Luís Marcelo Pesseghini, 40, a avó, de 65 anos e a tia-avó, de 55 anos, na casa da família, na Brasilândia (zona norte de SP). Para a polícia, o crime ocorreu no dia 5 e o menino se matou após ir até a escola.
De acordo com Gomes, Andreia avisou sobre o convite do roubo a seu superior, o capitão Fábio Paganotto, então comandante da 1ª Companhia do 18º batalhão. Paganotto tentou apurar o fato e acabou transferido, posteriormente, para o 9º batalhão. Gomes disse que os PMs não foram punidos.
Paganotto foi um dos policiais que se envolveram, com PMs da Rota, na ocorrência que deixou seis suspeitos mortos em uma suposta tentativa de roubo a caixas eletrônicos no supermercado Comprebem, em Parada de Taipas (zona norte de SP), em agosto de 2011.
Na última quarta-feira, o tenente-coronel Wagner Dimas, então comandante do 18º batalhão, disse em entrevista à rádio Bandeirantes que a cabo havia delatado colegas envolvidos em roubo a caixas eletrônicos e que não acreditava que o menino fosse o responsável pelas mortes. No dia seguinte, ele foi chamado para depor na Corregedoria da PM e desmentiu os fatos.
Dimas foi afastado anteontem do comando do 18º batalhão. A PM não quis se pronunciar sobre o afastamento nem sobre as declarações de Gomes. 

CENA DO CRIME
 
A casa onde a família foi morta não teve a cena de crime totalmente preservada. A informação consta de nota divulgada ontem pela Secretaria da Segurança Pública de São Paulo.
"O departamento [Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa, DHPP] apenas confirmou afirmação da imprensa de que o local 'não estava totalmente idôneo'. Isso, evidentemente, não quer dizer que houve violação proposital da cena do crime", diz o texto.
Sebastião de Oliveira Costa, 54, parente das vítimas, disse, no último sábado, que chegou à casa às 17h45 do dia 5 e que havia ao menos 30 PMs dentro dela, antes da chegada da perícia.
A polícia pretende chamar para depor os policiais militares que entraram na casa antes da chegada da perícia. 

Fonte: Folha de São Paulo


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A Gazeta do Povo SC, compartilha a notícia dada nesta madrugada na Folha de São Paulo por que acredita na inocência do menino Marcelo Peceghini. Vamos fazer uma corrente a favor desta causa.
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quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Denúncias apontam grupo de extermínio e corrupção em batalhão de PM morta em chacina

Andreia Pesseghini e seu filho, Marcelo Eduardo.
Imagem: Reprodução/Facebook
 
O 18º Batalhão da Polícia Militar, onde trabalhava a cabo Andreia Bovo Pesseghini, 35 anos, - morta ao lado do marido, o filho, a mãe e uma tia entre domingo e segunda-feira em uma chacina que mobilizou a polícia paulista - tem um histórico de suspeitas de corrupção e grupos de extermínio.

Na última quarta-feira, o comandante do batalhão, coronel Wagner Dimas, disse em entrevista à Rádio Bandeirantes que a cabo havia denunciado alguns colegas que estariam envolvidos com roubos a caixas eletrônicos, em São Paulo. Indicando que a autoria do crime poderia estar relacionada a algum tipo de vingança.

Mais tarde, porém, o oficial voltou atrás na declaração e disse não haver qualquer denúncia sobre PMs envolvidos com os crimes e que a policial não fez qualquer menção a respeito. Wagner Dimas se justificou, dizendo "ter se perdido" durante a entrevista à emissora de rádio. Porém, esses não são os únicos casos suspeitos envolvendo o 18º Batalhão.

Um relatório da Polícia Civil divulgado em março de 2011 responsabilizou dois grupos de extermínio formados por policiais militares por pelo menos 150 mortes na cidade de São Paulo entre 2006 e 2010. Entre as vítimas, 61% não tinha antecedentes criminais, sendo que 20% dos crimes teria sido motivado por vingança, 13% por abuso de autoridade, 13% pelo que o relatório chama de "limpeza" (como o assassinato de viciados em drogas), 15% por cobranças ligadas ao tráfico ou ao jogo ilegal e 39% "sem razão aparente".
A investigação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) acusa 50 PMs de formar e unir os grupos da zona leste e da zona norte (o "Matadores do 18") para assumir o controle do tráfico de drogas e explorar jogos de azar. Os Matadores do 18 é apontado como uma milícia formada por policiais do batalhão no qual trabalhava Andreia.


Fonte: Política na rede

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quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Mistérios e controvérsias envolvem uma família num crime em São Paulo




Foto Divulgação






Menino de 13 anos é o principal suspeito de matar a família em São Paulo

Segundo a polícia quatro pessoas de uma mesma família teriam sido executados com tiros na cabeça por um menino de 13 anos e que posteriormente teria cometido suicídio.

“A Sangue Frio? Capote?”. Não, não estamos falando de literatura policial. O crime ocorreu em São Paulo e o principal suspeito é um garoto de 13 anos que segundo a polícia é o único suspeito do crime. Qual a motivação Marcelo teria para cometer o crime contra a própria família? Crime perfeito. Afinal o principal suspeito suicidou-se. O garoto teria sido coagido? Outras pessoas tiveram envolvimento na execução? Seria o menino o bode expiatório para que os verdadeiros assassinos ficassem livres?

Encontrado em posição fetal, Marcelo Pesseghini, suspeito de executar a família em São Paulo e depois ter se suicidado. Segundo a polícia, o menino de 13 anos teria matado os pais que eram policiais, a avó e a tia-avó.  As quatro pessoas estavam em duas casas no mesmo quintal. Câmeras mostraram uma pessoa que chega às 01h15 nas proximidades da escola e somente às 06h30 desce do carro com uma mochila nas costas. O menino seria esta pessoa. Marcelo teria ido a escola e voltado de carona com o pai de um colega. As câmeras mostram o menino dirigindo o carro da mãe até a escola.
Mas onde estaria o carro? Há vestígios de sangue no automóvel? Um menino de apenas 13 anos estaria mesmo acobertando o próprio crime? Ou fugido após ter presenciado a morte dos familiares? Ou estaria sendo coagido e ameaçado? O pai do colega costuma dar carona ao menino? Quem é o pai do amigo de Marcelo que ofereceu carona? Por que o menino não voltou com o carro da mãe, da mesma forma que foi até a escola? Alguém teve acesso ao carro depois que Marcelo pegou carona?
Os vizinhos e até os parentes não acreditam que Marcelo tenha cometido o crime. Uma arma foi encontrada na mão esquerda do menino, embaixo de seu corpo. A princípio havia a hipótese de Marcelo ser canhoto, até a arma estava na mão esquerda. Mas um tio do menino declarou ter praticamente certeza de que Marcelo não era canhoto.

MISTÉRIOS, CONTROVÉRSIAS

Fábio Luiz Pesheghini, irmão de Luís Marcelo, afirmou que o sobrinho não era canhoto. “Pelo que eu sei ele era destro. Eu tenho quase certeza que ele era destro”, disse. Segundo Fabio, o sobrinho era tranquilo, uma criança normal, que não dava trabalho para os pais, mal saía de casa”. Ele disse desconhecer se o irmão e a cunhada recebiam ameaças.
A mãe, também policial, foi encontrada numa posição submissa; de joelhos, com as mãos em direção das pernas. O pai, a vó e a tia pareciam estar dormindo, não houve qualquer reação. O que não seria normal. Se um deles tivesse ouvido o tiro o outro teria reagido, se movido, mas os corpos estavam em posição passivas. O garoto teria mesmo esse sangue frio? A polícia discutiu o crime num programa de televisão, hoje pela manhã.
Os especialistas falam da dificuldade de se dar quatro tiros certeiros sem que os demais acordassem e tivessem uma reação. Mas a posição de descanso do pai, da avó e da tia deixa margem de dúvidas de que uma única pessoa pudesse fazer todos os disparos sem que os demais acordassem. Teria dado tempo de uma reação. Não houve arrombamento. A chave do menino teria aberto as portas. Não se descarta a possibilidade de que outra ou outras pessoas tivessem entrado junto e que o menino pudesse ter sido coagido. O celular do garoto não foi encontrado e o computador de Marcelo foi recolhido para perícia. Uma luva foi encontrada dentro do carro. Mas uma coisa que intriga a polícia é que não havia qualquer resíduo de pólvora nas mãos do menino nem mesmo quando ele teria atirado na própria cabeça já que ele não usaria uma luva para este ato.

POSIÇÃO FETAL

 Marcelo, o “suposto criminoso”, foi encontrado morto em posição fetal, com a arma debaixo do corpo. Uma arma pesada, que segundo a perícia teria que cair em outro local e não debaixo do corpo e do lado esquerdo do suspeito. O exame residuográfico não apresentou vestígios de pólvora nas mãos do garoto. A roupa de Marcelo só tinha o próprio sangue e não havia sangue das vítimas. Um major da polícia, em entrevista ao programa Hoje em Dia, comentou que neste caso, o sangue deveria jorrar para cima do atirador. Mas as roupas do menino não haviam sequer vestígio de sangue. Nem no uniforme da escola, nem mesmo nas roupas encontradas na casa. Um amigo próximo de Marcelo diz que o menino teria declarado ter o sonho de matar os pais, fugir de casa e se tornar um matador de aluguel. Outra versão diz que o menino queria ser como o pai, policial da Rota. A primeira versão, a de que o menino teria o sonho de ser um matador de aluguel é totalmente contrária a que os parentes ouviam de Marcelo. Como um menino teria um sonho que mais parecia uma psicose sem que ninguém da família ou escola percebesse? Por que somente este “amigo” trouxe esta versão da história? Um amigo realmente faria essa declaração a polícia? O menino Marcelo teria sido o bode expiatório para um crime perfeito? O colega que fez a afirmativa sobre Marcelo, que tipo de pessoa é? Que caráter tem? A declaração deste colega pode ser confiável? Que tipo de amigos ele e Marcelo tinham? Com quem falavam nas Redes Sociais? O que conversavam? E os pais, que eram policiais, realizaram que investigações ou prisões? Mataram criminosos ou suspeitos? Quem teria interesse em matar a família de policiais? Haveria outros policiais envolvidos no crime? A polícia estava sendo imparcial?

INVESTIGAÇÕES e PERITOS

 A polícia fará os exames de balística. A perita Maria do Rosário, também em entrevista ao Programa Hoje em Dia, não soube responder como um menino de 13 anos, com uma arma pesada, depois de ter supostamente atirado na cabeça, “cai” em posição fetal com a arma debaixo dele. Os próprios especialistas se contradizem em seus posicionamentos. Alguns descartam a possibilidade das mortes terem sido executadas pelo crime organizado. Porém, um major da Polícia, discorda desta posição e acredita que esta hipótese deva ser considerada. Na opinião do major, o crime pode sim ter sido realizado pelo crime organizado; e diz ainda que: a cena estava perfeita demais para ter sido criada por um menino de 13 anos. Segundo ele, o local do crime dá a impressão de ter sido estudado. Os corpos teriam sido reposicionados. O que não poderia ter sido feito por um menino de 13 anos. Outro profissional da segurança também fala da possibilidade do menino ter sido coagido em todos os passos, como: Ir até a escola. E se não fosse, os pais seriam mortos.
Muitas perguntas ainda estão sem respostas. Até mesmo a forma e a precisão dos disparos. Facção organizada; alguém que possa saber que ali havia uma família de policiais. Os próprios “companheiros” da região. Não se descarta a tese de treta de polícia, ou seja, de policiais bandidos contra policiais honestos e comprometidos. São hipóteses que devem ser levantadas e apuradas, não basta somente culpar alguém que não pode se defender e dar o crime por encerrado, os verdadeiros criminosos devem ser responsabilizados.

Por: Ismênia Nunes