terça-feira, 4 de setembro de 2012

Hospital Infantil - Superlotação e Falta de Médicos




Por : Ismênia Nunes
Imagens e Redação


Enquanto o nosso governador Raimundo Colombo reside em uma bela mansão rodeada de seguranças e de luxos, o povo catarinense sofre. A falta de estrutura em todos os setores é visível; seja na área da segurança, educação ou mesmo da saúde.

Hoje destacaremos um dos pontos, a saúde. Esta que nosso governador frisou tanto na campanha de governo: “a questão da saúde é uma prioridade para nós (...)”. Prioridade, quando? Onde está a saúde prometida? Nem sua terra natal fugiu a exceção. Lages foi uma das primeiras cidades a sentir as consequências de um governo de promessas e sem saúde.

Os hospitais de Florianópolis não dão conta da demanda. Muitos municípios não têm seu próprio hospital; o que acaba por congestionar os hospitais da capital. O hospital Joana de Gusmão, infantil, é um dos exemplos.
Uma cena de superlotação para os atendimentos de consultas (vide vídeo) e nem por isso as filas diminuem. Flagramos um dos ambulatórios “B”, completamente lotado, pelo menos 60 pessoas sentadas e aproximadamente 20 aguardando nas laterais com crianças no colo para serem atendidas.

OS CASOS

Muitos nos chamaram a atenção, casos dramáticos mesmo, a Sra. Ivete relatou-nos da filha de 26 anos que perdera a visão devido a uma toxoplasmose. Agora ela precisa fazer uma cirurgia para retirada total do globo ocular. A cirurgia é urgente e precisa ser realizada o mais rápido possível. De família carente, Ivete não tem condições de arcar com os custos que gira em torno de R$ 5mil reais.

João Feliph tem 1 ano e 3 meses e pesa apenas 8 quilos, a mãe do menino Natieli conta que mora em Palhoça no Jardim Eldorado e que procurou a assistência social da prefeitura. Esta lhe informou que não haveria entrega do leite cujo o garoto necessitava. Lá mesmo foi aconselhada a procurar um advogado para tentar exigir seus direitos. Além de desnutrido, magro, João Feliph está com anemia, como a mãe é carente não consegue comprar um dos remédios, Adtil, o sulfato ferroso ela pega no posto de saúde. Mas o que precisa mesmo é conseguir fazer com que o menino ganhe peso.

Outro caso é de Kauam Posanski de 9 anos de idade. Sua avó veio de Indaial somente para marcar a consulta. E a marcação via sistema? Via posto por que não funciona? A resposta é simples esse sistema realmente não funciona nem quando diz funcionar. O menino tem glaucoma há 5 anos e nem mesmo o acompanhamento e o tratamento médico  ele consegue fazer por que não existe vagas. A avó do menino a Sra. Maria Marilza Batista conseguiu uma consulta para janeiro do ano que vem. Enquanto isso, a doença vai agravando e a avó tem que pagar a passagem de Indaial para Florianópolis somente para marcar a consulta.

Imagens: Ismênia Nunes
ismenianunes_jornalismo@yahoo.com.br

Contatos com mães mencionadas
- Ivete – (48) 8475-9806/9637-6506 (Caso toxoplasmose)
- Menino 9 anos Kauam (avó Maria Marilza Batista, mãe – Marlucia Aparecida Batista – (48) 9169-8008  Endereço da avô Rua Dr. Blumenau, 16 Indaial – Entrada com a Rua Bom Retiro – Bairro Encano Baixo  - Mercado Super Pik.
- João Feliph 1 ano e 3 meses desnutrido mãe Natieli  Mendes Estrada - Fone (48) 8427-3395 - Jardim Eldorado em Palhoça.